
Redação Publicado em 31/03/2025, às 12:12
A audiência pública convocada para discutir soluções para o imóvel onde está o que restou do Colégio Escolástica Rosa virou um embate político. O auditório da Câmara de Santos ficou dividido entre conservadores e progressistas, e o motivo do embate foi a proposta da finalidade de transformar o local – limitador pelo uso educacional – em uma escola Cívico Militar.
Apesar da apresentação de dados técnicos e problemas reais, o encontro terminou sem resultados práticos. Presente ao encontro, o vice-presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio de Santos – o Condepasa – o arquiteto e urbanista Gustavo Nunes, informou que o restauro completo do Complexo está estimado em R$ 77 milhões.
Ele explicou que o projeto levou um ano para ser preparado, com o envolvimento direto de 16 profissionais para a retormada das características originais do complexo – fachada principal, vãos, telhados, adornos e cores. O Escolástica Rosa ocupa um terreno de 17 mil m², pertencente à Santa Casa.
Durante anos, foi alugado pelo governo do estado para sediar unidades de ensino, inclusive técnicos. Foi desocupado em 2018, por problemas estruturais, e continua sem uso desde então.






