
Maria Clara Campanini Publicado em 06/08/2024, às 15:54
Hoje em dia é cada dia mais necessário questionar a origem das cobranças antes de realizar o pagamento. O morador de Santos, que não se identificou, descobriu que os golpistas se passavam por funcionários dos Correios. Os golpistas ainda mandaram mensagem pelo WhatsApp com dados reais da compra.
A vítima foi informada que “sua mercadoria ficou retida durante o processo de desembaraço alfandegário” e que era necessário pagar R$ 97,80 e regularizar o envio.
Desconfiado e olhou no site do AliExpress que estava liberado e já a caminho. Assim percebeu que a mensagem veio de um número não autenticado pelos Correios.
Os Correios alertam que a disseminação de mensagem falsa para ludibriar os usuários.
Os Correios já acionaram a Polícia Federal.
Dá para processar?
O advogado do consumidor Carlos Eduardo Werson Yago, disse que caso o consumidor provar que os golpistas usaram dados do Correio e finalizar a fraude, pode se considera vazamento de dados da empresa – nesse caso a empresa pode ser condenada a pagar indenização por prejuízos sofridos pelo consumidor.
Procon
De acordo com a assessora técnica do Procon-SP Renata Reis, é importante ver a origem da mensagem antes de fornecer algum dado ou realizar um pagamento.
Atualmente as grandes empresas são verificadas pela Meta, empresa que gerencia o WhatsApp, e tem sinalização que é um canal próprio.
Se o golpista tiver informações pessoais dos clientes, há possibilidade de vazamento de dados, e o Procon pode ser acionado. Renata Reis recomenda a plataforma do Procon para esclarecer o fornecedor envolvido.






