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Até que ponto Lula e Bolsonaro terão influência no pleito municipal?

by Redação
abril 4, 2025
in Saúde
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Temos de considerar também que está cada vez mais difícil enganar os eleitores - Imagem: Creative Commons
Temos de considerar também que está cada vez mais difícil enganar os eleitores – Imagem: Creative Commons

Reinaldo Polito Publicado em 12/01/2024, às 12:30

Esta é a época em que mais recebo candidatos políticos no meu curso de oratória. Quem concorre ao cargo de prefeito ou vereador faz mais discursos. A época das grandes aglomerações ficou no passado. São mais raras hoje.

É mais comum os concorrentes à Prefeitura ou à Câmara de Vereadores fazerem apresentações diante de pequenos grupos. São plateias de 20, 30, 50 pessoas no máximo. Chega a ser mais uma conversa animada que propriamente um comício político.

Ajudo cada um dos alunos a ajustar seu discurso de acordo com o tipo de público que terão pela frente. Vejo qual é a sua agremiação partidária e viro a chave para cada caso. Embora nas disputas municipais o eleitor leve em conta mais a pessoa que concorre que propriamente o partido a que pertence, a questão ideológica não pode ser desprezada.

Pois é, 2024 chegou. Parecia tão distante e já começamos o ano. É assustador ver como o tempo voa. Já desmontamos a árvore de Natal. Vem aí o Carnaval. E num piscar de olhos iremos às urnas para participar das eleições municipais.

A disputa irá além dos limites geográficos de cada município. De um lado está Bolsonaro com a faca nos dentes. Quer mostrar que com o seu apoio poderá fazer a maioria dos prefeitos e vereadores país afora. Do outro, curtindo a felicidade de ter sido eleito para o terceiro mandato, está Lula.

O presidente tem muito a perder. Bem mais que Bolsonaro. Se os candidatos que apadrinhar não forem bem, será um desprestígio pessoal. Atualmente o petista não consegue arregimentar as pessoas como fazia no passado. Só encontra oba-oba nos eventos domesticados por seus apoiadores. Quando a aparição é aberta, o resultado tem sido decepcionante.

Uma campanha vitoriosa seria uma boa demonstração de que continua firme e forte no exercício da sua liderança. Se, entretanto, fracassar, dará atestado de que Bolsonaro continua tendo influência entre os eleitores. Não terá como explicar a tese de que o bolsonarismo foi destruído.

Principalmente nas grandes cidades, onde o número de eleitores é elevado, o resultado será fundamental para medir o poderio de um ou outro viés ideológico.

Bolsonaro está com seus direitos políticos cassados. Conseguiram alijá-lo de qualquer disputa eleitoral. Está sem cargo e sem poder. Conta apenas com a força do partido para o qual concorreu às eleições, o PL (Partido Liberal). Comparado com a artilharia à disposição do chefe do Executivo é nada.

Lula tem a máquina do governo nas mãos. E isso conta muito em uma eleição. Sem precisar atravessar os limites legais, poderá dar cargos e verbas para impulsionar os candidatos. E todos sabem que embora o dinheiro não seja tudo em uma campanha, não deixa de ser um fator decisivo. Já deu mostras de que se for preciso os cofres podem ser bons parceiros.

As eleições municipais têm características peculiares. Quem concorre está mais próximo do eleitor. Sabe das necessidades da população. Ouve em cada esquina se o que o povo deseja é rua asfaltada, iluminação pública, esgoto e tantos detalhes próprios de cada localidade.

Ao escolher o melhor prefeito e o melhor vereador, as pessoas não querem discutir questões identitárias, investimentos externos, relacionamento diplomático com este ou aquele país. Não, querem ver seus problemas mais comezinhos serem resolvidos. Olham nos olhos dos candidatos e tentam descobrir se as promessas que fazem serão mesmo cumpridas.

Esse é o grande dilema dessas eleições. Os dois maiores líderes políticos do momento, Lula e Bolsonaro, terão de se dedicar de corpo e alma não para mostrar que os seus indicados resolverão as grandes questões nacionais, como segurança, inflação, taxa de juros, crescimento do PIB, mas sim que são credenciados para acabar com as enchentes do bairro e diminuir os engarrafamentos no horário de pico.

Ou seja, jogam com sua reputação para serem vitoriosos em assuntos que pouco tem a ver com suas funções diretas. É evidente que um bom plano de governo federal terá consequências lá na ponta, onde vivem os brasileiros no seu dia a dia, mas são temas que passam ao largo dos discursos que serão proferidos nos próximos meses.

Temos de considerar também que está cada vez mais difícil enganar os eleitores. Não adianta o candidato a prefeito dizer que vai resolver o problema da segurança com melhor efetivo policial se todos já sabem que quem cuida dessa matéria são os governos estaduais.

Mesmo não se encontrando em debates, Lula e Bolsonaro vão duelar o tempo todo. Em certos momentos poderá até parecer que estão disputando uma nova eleição presidencial. E talvez estejam.

O mundo político dá tantas voltas que amanhã o que é uma certeza hoje talvez não seja bem assim. A história já provou que em política o resultado de dois mais dois nem sempre são quatro. Há momentos em que chegam a ser aproximadamente cinco. Olha os exemplos de Jânio Quadros e do próprio Lula. A conta deu ou não deu mais ou menos cinco!?

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