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Vacina da covid também protege contra complicações cardíacas da doença

by Redação
setembro 19, 2025
in Saúde
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Vacina da covid também protege contra complicações cardíacas da doença




A vacinação contra a covid-19 também protege contra a covid longa e as doenças cardiovasculares relacionadas ao vírus, de acordo com novo consenso clínico publicado nesta quinta-feira (18), em inglês, na Revista Europeia de Cardiologia Preventiva.

“A vacinação continua sendo a pedra angular da prevenção, reduzindo significativamente a gravidade da covid-19 aguda e diminuindo o risco de covid longa em mais de 40% em indivíduos vacinados com duas doses, em comparação com os não vacinados“, diz o documento elaborado por cinco entidades médicas da área cardíaca europeias.

Além disso, os estudos analisados para a elaboração do consenso mostram que, se uma pessoa que nunca foi vacinada apresentar um quadro de covid longa, a imunização pode ajudar a reduzir os sintomas.

As entidades também recomendam que as doses de reforço sejam tomadas especialmente por pessoas que fazem parte dos grupos de alto risco, pois podem reduzir tanto o risco de covid longa quanto de complicações cardiovasculares relacionadas à infecção.

 


Brasília (DF), 17/08/2023, Pra marcar o lançamento da Campanha Nacional de Multivacinação do Ministério da Saúde, o Zé Gotinha foi na Rodoviária do Plano Piloto, para conscientizar a população sobre a importância da vacinação. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 17/08/2023, Pra marcar o lançamento da Campanha Nacional de Multivacinação do Ministério da Saúde, o Zé Gotinha foi na Rodoviária do Plano Piloto, para conscientizar a população sobre a importância da vacinação. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Zé Gotinha em ação de conscientização na Rodoviária do Plano Piloto José Cruz/Agência Brasil

Complicações cardíacas

O novo consenso reúne as principais orientações para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos efeitos cardíacos das infecções de covid e da covid longa.

Assinam o texto a Associação Europeia de Cardiologia Preventiva, a Associação Europeia de Imagem Cardiovascular, a Associação de Enfermagem Cardiovascular e Profissões Afins, a Associação Europeia de Intervenções Cardiovasculares Percutâneas e a Associação de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Europeia de Cardiologia.

O documento destaca que as complicações cardíacas são comuns após a infecção pelo vírus e, na fase aguda, podem incluir:

  • miocardite; 
  • pericardite;
  • infarto agudo do miocárdio;
  • acidente vascular cerebral;
  • trombose;
  • embolia pulmonar.

Pessoas que tiveram covid apresentam duas vezes mais risco de desenvolver algum problema cardiovascular, o que sobe para quatro vezes no caso daquelas que foram hospitalizadas. Esse risco aumentado pode perdurar por até três anos após a infecção.

Covid longa

A comunidade científica estima que cerca de 100 milhões de pessoas em todo mundo estão atualmente vivendo com covid longa. Dessas, aproximadamente 5 milhões têm covid longa cardíaca, com sintomas como angina, falta de ar, arritmia, insuficiência cardíaca, fadiga e tontura.

As evidências científicas disponíveis até o momento mostram maior incidência de covid longa em pessoas com idade avançada, mulheres e pacientes com comorbidades pré-existentes, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, ansiedade ou depressão, hipertensão, diabetes e doença cardíaca isquêmica. Para os pesquisadores, essas pessoas devem ser monitoradas com ainda mais atenção, “possibilitando intervenções mais antecipadas”, caso manifestem sintomas cardíacos.

“Como os sintomas cardiovasculares podem surgir semanas ou até anos após a infecção aguda, as estratégias de prevenção devem começar com a educação precoce do paciente. Isso inclui discussões sobre os possíveis sintomas associados a condições de progressão lenta e grave, como miocardite, insuficiência cardíaca e trombose, para que os pacientes possam reconhecer e relatar esses sintomas prontamente”, destaca o documento.

Os pesquisadores também consideram essencial que essas pessoas sejam conscientizadas a agir sobre fatores de risco modificáveis, como hipertensão, níveis elevados de gorduras e açúcar no sangue, tabagismo, sedentarismo e má alimentação. No entanto, reforçam que “a vacinação permanece a única medida preventiva comprovada”.

 


São Paulo (SP), 02/05/2023 - Vacina bivalente contra covid-19 da Pfizer no posto móvel de vacinação da Unidade Básica de Saúde - UBS República na galeria subterrânea da praça do Patriarca. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo (SP), 02/05/2023 - Vacina bivalente contra covid-19 da Pfizer no posto móvel de vacinação da Unidade Básica de Saúde - UBS República na galeria subterrânea da praça do Patriarca. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Vacina bivalente contra covid-19 da Pfizer Rovena Rosa/Agência Brasil

Vacinas são seguras

O consenso clínico também esclarece que os casos de complicações de saúde após a vacina são raros, geralmente de curta duração e com percurso clínico favorável. Um dos estudos relacionados mostra, por exemplo, que, entre mais de 2,5 milhões de pessoas vacinadas, apenas 54 tiveram miocardite e quase todos foram casos leves ou moderados.

“Apesar do risco raro de eventos adversos, as vacinas contra a covid-19 reduzem significativamente a gravidade da doença aguda e da covid longa” conclui o documento.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, reforça que o risco de desenvolver miocardite como efeito adverso da vacina é muito menor que o da própria doença causar essa complicação. 

“A covid-19 leva a miocardite com uma frequência maior e com uma gravidade também muito mais avançada”, diz ele, que relembra quais pessoas ainda precisam se vacinar: “indivíduos acima de 60 anos devem receber duas doses todos os anos com intervalo de 6 meses entre elas, assim como os imuno-comprometidos de qualquer idade. Gestantes devem ser vacinadas em toda gestação. Indivíduos com doenças crônicas devem tomar uma dose anualmente.”

Além disso, desde 2024, a vacina contra covid-19 faz parte do calendário básico de vacinação das crianças e a primeira dose deve ser tomada aos 6 meses de idade.

“O esquema completo vai garantir a preparação do sistema imunológico da criança para que ela, ao se expor ao vírus, já tenha construído uma resposta imune que a impeça de desenvolver formas graves da doença. Hoje, as maiores incidências de hospitalização por COVID-19 estão concentradas nos idosos e nas crianças menores de cinco anos”, alerta Kfouri.

 



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